FORMA


Musical-visual, o monodrama de dança OLIVER – O ANDARILHO  NEGRO se equilibra no limite entre teatro clássico, filme e espetáculo, onde elementos de dança afro, fantasia, mágica, comédia e drama são usados. Harmonicamente combina dança, música original e atua com os princípios do famoso teatro tcheco Laterna Magika, onde há a interação ao vivo no palco de animações e projeções de filmes com atuação. Imagens de background são projetadas em uma nano-tela preta especial (quase invisível) que cria um espaço teatral adicional nos fundos do palco. A performance é feita em uma forma audiovisual atraente e, portanto, é adequado para o público em geral a partir dos 15 anos de idade e dura 60 minutos.


CO-PRODUÇÃO 


A performance OLIVER – O ANDARILHO  NEGRO é produto de cooperação internacional. Sua origem é financiada pela República Tcheca, sua realização é no Brasil, com pós-produção audiovisual completa na Sérvia. O único ator “vivo” na performance é o dançarino afro do Rio de Janeiro, FELLIPE PACHECO (Brasil). O autor da música original para a performance é o compositor JAROSLAV ZIMA (Sérvia), enquanto VLADIMIR ZIMA (Sérvia) é o autor das exibições e animações. O roteirista é o estudante e jovem escritor OCTAVIO DUTRA NOGUEIRA (Brasil), o dramaturgo é o diretor de cinema e TV VLADIMÍR KAVČIAK (República Tcheca), a empresa produtora é a NEXT PICTURE (República Tcheca).


TRILOGIA


A performance surge como segunda parte da trilogia LATERNA NOVA, a qual usa o mesmo princípio de interação multimídia de atores ao vivo com projeções, que é especialidade tcheca (famoso desde a Expo 58 de Bruxelas). A primeira parte da trilogia foi a obra PÁSSAROS EM CASA (criada em 2016 em co-produção da República Tcheca, Sérvia e Eslováquia), que foi selecionada em 2017 em concurso internacional do Ministério da Cultura argentino para fazer uma turnê de dois meses naquele país. No outono de 2018, PÁSSAROS EM CASA será apresentado em cooperação com a Embaixada da República Tcheca também no Brasil e no Chile. A terceira parte da trilogia será sobre a vida e o trabalho do genial dançarino russo do século passado, Vaslav Nijinsky. Será realizada em 2018 na cidade mexicana de La Paz (co-produção do México, República Tcheca, Sérvia) e o papel principal será desempenhado pelo solista do Ballet de La Paz, o mexicano Salim Lara.


DIRETOR


PETER SERGE BUTKO nasceu em 1970 em Bojnice, na Eslováquia. Desde 1995 vive em Praga (República Tcheca). Em 1993, ele estreou no teatro com um solo autoral de fantoches, o “Romaces Gitanes”, com o qual, até 2007, viajou o mundo (várias turnês na Rússia, Paquistão, Finlândia, Hungria, Portugal, África e outros países). Em 1996, estudou na Faculdade de Teatro da Academia Janáček de Artes da Música em Brno, sob Petr Scherhaufer. Sua produção artística é de amplo espectro. Produz seus próprios projetos artísticos e colabora regularmente com teatros na República Tcheca e Sérvia, dirige e produz eventos de caridade, projetos musicais, festivais e também teatro comercialmente bem sucedido na República Tcheca e mundo afora. Ele faz trabalhos também para a televisão tcheca, para a qual gravou mais de 60 documentários sobre cultura e estilo de vida de minorias, principalmente no exterior (Oriente Médio, Europa, América Latina). Em 2012, fundou a empresa de produção NEXT PICTURE, que realiza seus documentários e também apresentações teatrais.


ESPECIFICAÇÕES DE REALIZAÇÃO DA OBRA


Cenário:  A cenografia consiste de uma tela especial para projeção “nano com 4 x 3 m. A tela possui seu próprio suporte, feito para projeção traseira. É transportado em uma mala especial com peso de 25 kg. Informações sobre a tela: http://avstumpfl.com/en/projection-screens/mobile-projection-screens/monoblox/monoblox/


O projeto é apoiado pela Embaixada da República Checa no Brasil.


O projeto é realizado pela NEXT PICTURE / Praga, República Tcheca.


EU SOU UM REI
GRANDE, MAJESTOSO
EU POSSO SEGURAR O UNIVERSO NAS MÃOS
POSSO VER MEU FUTURO, MINHA GLÓRIA, MEU FIM
POSSO DESTRUIR SOIS
CONSTRUIR IMPERIOS
EXTINGUI-LOS
MAS SÓ NA MINHA MENTE
EU SOU O REI DE NADA

(OCTAVIO DUTRA NOGUEIRA)